sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tem caroço nesse angu


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Hoje, neste clima de festa no Seridó Oriental, venho comentar sobre um assunto bastante discuto no mundo da tecnologia em geral, buscando abrir algumas reflexões: a antena da Apple. Para aqueles que não sabia do fato, vamos a ele: recentemente, em junho, a empresa de Steve Jobs lançou a versão mais recente do balado iPhone 4, o qual apresenta, dentre outras tantas coisa, uma antena como acessório. No período do seu lançamento, muitos consumidores começaram a fazer reclamações sobre aquela, alegando “falhas” na recepção do sinal. A causa apontada fora que, quando a mão do usuário toca determinada parte do aparelho, o sinal cai. como O “caso” deu o que falar e, há alguns dias atrás, Steve resolveu dar cases (capinhas) de graças para seus clientes, além de ter pedido muitas desculpas [mais informações neste link e neste, os quais eu me baseei para produzir o post]. Vamos agora ao comentário:

Lanço, antes de tudo, o seguinte tópico frasal para inciarmos: algumas coisas estão estranhas (ou estranhas demais) nesta sequência de eventos (para não dizer “tem caroço nesse angu”, o que explica, assim, o título do post). Tomemos como base a parte do aparelho causadora da baixa do sinal, como mostra a figura abaixo, retirada do blog Re:Bit:



À primeira vista nada demais. Perceba, no entanto, que a área em voga encontra-se na região inferior do aparelho. Ora, toda antena que se prese fica, quase que obrigatoriamente, na parte superior, seja de um telefone, seja de um roteador de internet sem fio etc. Ou seja, é, pelo menos no senso comum, impossível uma área poder ter tamanha influência em outra que está exatamente oposta a si. Abramos, antes de continuarmos, um parêntese para postularmos a seguinte indagação: em qual do iPhone 4 fica essa antena? Resposta pessoal: não sei. Trago, todavia, duas opções de resposta: a superior e a inferior. Discutamos, pois, acerca das duas respostas:


Região inferior: Neste caso, fica respondido o porquê da perda de sinal. Fim de papo? Ainda não, e, numa oportunidade como essa, questiono: por que colocar uma antena nessa região, se na superior a recepção é, por vezes obviamente, melhor?

Região superior: Se a resposta for esta, a situação complica, pois como é que uma região “extremamente” oposta a outra consegue, ainda assim, interferir desse jeito, e, ainda por cima, devido a um simples posicionamento da mão na região? Uma possível resposta para isso seria uma provável geração de um campo eletromagnético por parte desta região em direção à outra, mas isto é algo um tanto improvável (e, muitas vezes, viajante).

Como pudemos ver, em ambos os casos há estranheza. Segundo Jobs, tudo não passou de um “erro humano”. Realmente, pode até ter sido. Mesmo assim, a hipótese de “erro premeditado” (produzira-se este erro de propósito) persiste, tanto que outro detalhe que eu percebi nas notícias foi a seguinte: Steve Jobs não fez recall. Apesar desta ação não ter sido necessária, ela, ainda assim, seria coerente. Quer um exemplo? Alguns meses atrás, uma montadora famosa de carros japonesa realizou um recall grande de seus veículos, devido a um problema no motor. No caso da Apple, o problema não é lá muito diferente. Neste ponto, eu, mais uma vez, pergunto: por quê não fazer recall? Será que este “problema” é tão “pequeno” a ponto de uma simples case já resolvê-lo, pelo menos em parte? Ou será que tudo não passou de uma jogada estratégica da empresa para aparecer mais nos meios de comunicação em massa? Sinceramente, não sei se “ninguém sabe”, uma vez que pode haver alguém possuidor da resposta. Até este novo iPhone, o último lançamento da empresa (pelo menos em termos de hardware) fora o badalado iPad, o qual, segundo as “más línguas”, parece não ter alcançado o sucesso esperado. Em busca de medidas rápidas, o telefone acaba sendo a vítima, e o resultado está aí, estampado nos portais de notícias online e até neste blog. Bem, são só suposições, mas uma coisa eu posso afirmar: se a “estória por trás dos fatos” for realmente esta, pode-se dizer que a Apple conseguiu, pois, como é dito no popular, “a boca foi (e ainda é) quente”. Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).


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