segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Poema para O Horto


Antes de ler “O Horto”
Escute bem o que vou lhe falar
Pois um extremo cuidado
Tu deves tomar
Você está prestes a ler
Uma obra singular
Da mestra Auta de Souza
A poesia potiguar

Antes de pegar no livro
Tenha a certificação
De que não tristeza nem depressão
Dentro do seu coração
Caso contrário vá procurar
Outra coisa para fazer
Pois se persistir na leitura
Poderás morrer

Pois mesmo sendo Auta
E ter o céu risonho
Sua vida foi repleta
De momentos tristonhos
Os quais com a amargura do fel
Passou da pena para o papel
E o resultado de tais ações
É o livro que tens em “mões”

Dos mais variados estilos
Auta soube utilizar
Seu verso no entanto
É original e espetacular
Tanto que até Olavo Bilac
Atreveu-se a elogiar

Não se precipite
Em de Auta de Souza alguma coisa achar
Pois tudo o que aprendera na arte de escrever
Procurou em totalidade aplicar

Boa sorte na leitura
Prezado vestibulando
Leia bem, com atenção
Mas cuidado com sua mente
E com o coração

sábado, 4 de setembro de 2010

Carta Argumentativa


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Apresento-vos neste humilde blog uma carta argumentativa que produzi tendo como base uma proposta de redação lançada no blog Central das Letras. Boa leitura a todos, e quem quiser corrigir, corrija a vontade e mande depois as correções para este e-mail. Agora, chega de lero e vamos lá:
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Currais Novos, 02 de setembro de 2010

Prezado Pena Morta,

    Soube, recentemente, do teu posicionamento sobre a questão de implantar a pena de morte em nosso país. De fato, tal ação mostrar-se-ia significativa para nossa realidade, dado que a eliminação de criminosos poderia, sob certo ângulo, trazer um estado de paz mais garantido à população. No entanto, admito que não simpatizo com tal ideia e, nesta perspectiva, listo abaixo os principais motivos fortalecedores deste pensamento.
    O primeiro deles consiste no próprio direito à vida: quando se comete um crime hediondo capaz de afetar drasticamente a vida de uma família, por exemplo, torna-se claro que o indivíduo praticante do ato desmerecera a maior das dádivas. Todavia, pergunto-lhe: quem somos nós para decidirmos a retirada em questão? Seríamos, pois, capazes e sábios o suficiente para tomar esta decisão? A meu ver, acredito que não, posto que, assim como o infrator, estamos em condições humanas, não sendo, então, ao olhar do criador, melhores ou piores. Dessa forma, a inviabilidade de promulgar a pena de morte fica evidente.
    Diante destas explicações, também afirmo que, estando o criminoso em condições, em se tratando do plano jurídico e natural, iguais a nossa, também é sabido que é possível realizar em cima daquele, ainda em regime de prisão, um tratamento psíquico-social com vistas a reintegrá-lo à sociedade, descartando, assim, a opção de homicídio.
    Quando tive contato com suas opiniões, vi que acreditava na pena de morte como um valor exemplativo bastante para coibir a brutalidade humana. Em relação a isso, devo avisar-lhe que também discordo desta afirmativa, visto que a morte do acusado, em determinadas vezes, pode servir muito bem de inspiração para outros, tendo em vista sua posição de “mártir”, tornando, desse modo, a promulgação em questão uma atitude, em certos casos, insensata. Ao invés disto, poder-se-ia aplicar a prisão perpétua, em virtude do fato de não gerar tantas divergências como a outra. Afinal, se matar é um crime, por que utilizar-se de um matar para condenar outro?
Sem mais,
Paradoxo Penal.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O maior vendedor do mundo


Download aqui

Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Depois de quase um mês sem atualização, volto ás atividades falando de uma obra bastante singular escrita por Og Mandino a respeito do marketing. Apesar de ainda não ter lido tal  produção literária, sou certo do seu enorme prestígio dentre os estudiosos da área. Trata-se de uma referẽncia ímpar para quem trabalha na área de vendas e afins, por, dentre outras coisas, dar conselhos imprescindíveis para os mais variados momentos e cenários aos quais um vendedor pode ficar exposto. Boa leitura a todos e a todas!

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Devido a questões de direitos autorais, faço das palavras do ledmones as minhas:

"- O download dos arquivos deste blog é de total responsabilidade de quem os baixou.
- O autor do blog não se responsabiliza sobre os arquivos que os usuários venham à baixar e muito menos sobre a finalidade dos mesmo."





domingo, 1 de agosto de 2010

SPBC – O último dia [30/07]


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Neste segundo post, escrevo o relato do última dia da SBPC. Vale salientar que, por motivos de tempo e “agenda”, só estou podendo escrevê-lo hoje, dia 01/08. Apesar disso, a memória ainda está fresca (sem malícia, por favor). Como diria um professor meu de matemática, “vamos lá, vamos lá, vamos lá, vamos laaaá”.

Naquele último dia evento, visitei, inicialmente, a CIENTEC, sendo este um evento que estava acontecendo dentro da SPBC, consistindo na exposição de trabalhos advindos de diversas instituições, as quais foram predominantemente constituídas por stands. Fui, de início, ao espaço do CERES (Centro de Ensino Superior do Seridó), no qual haviam pôsteres de trabalhos tanto do campus Currais Novos (eram do curso de administração) quanto do de Caicó (curso de Geografia). Na verdade, o CERES abarcava três stands, dentre os quais tinha um que falava sobre xadrez. Nele, meu irmão e meu primo (que estavam comigo apreciando o evento) jogaram um partida, ocasionando em vitória para o primeiro citado.

Muitos cursos da UFRN Natal estavam apresentado suas “produções” no evento, além de outras instituições não-educacionais, como o HOSPED e algumas das DIREDs. Lembro que teve um momento no qual a “rádio local” começou a tocar músicas de desenhos animados antigos (ex: He-Man, Jaspion, Capitão Planetal), ocorrendo, nesta hora, um momento bastante nostálgico, o qual fora quebrado bruscamente quando começaram a tocar a música do Ben 10. Horas mais tarde, fura (novamente) visitar a EXPOTEC, e, neste dia, pude apreciar bastante coisa, uma vez que tive um pouco mais de tempo do que no dia anterior. Passei, primeiramente, por um espaço no qual era mostrado um “esterilizador” de frutas à base de raios gama. Era simples: a fruta era colocada diante de um “canhão de raios gama” e recebia uma certa quantidade de radiação destes, a qual conseguia matar todas as bactérias presentes no alimento. Em contato (por longo período de tempo) com a pele humana, no entanto, tais ramos podem causar queimaduras graves.

Mais tarde, visitei um espaço no qual estava havendo a amostra de um software (livre) chamado MUAN (Manipulador Univesal de Animação), desenvolvido pelo IMPA (Instituto de Matemática pura e Aplicada), pelo qual era possível produzir, e de modo bastante simples, animações stopmotion. É muito fácil de usar, sendo necessário, além dele, apenas uma câmera de filmagem.

Continuando as passagens, dirijo-me ao stand do INMETRO, no qual haviam alguns jogos de quebra-cabeça bem legais, além da amostragem de alguns produtos divulgados pelo instituto para o teste de outros. O horário do almoço chega e, após tal período, ocorrem duas surpresas: a primeira é a de que Marina Silva estava, sim, no evento, sendo sabatinada, e o lançamento, na cooperativa de livros da UFRN, da coletânea de contos “Espinhos e Alfinetes”, do contista e publicitário João Carrascoza (não sei se o segundo nome está correto. Caso não esteja, mil perdões). A tarde, por fim, visito alguns pôsteres que estavam sendo expostos na SBPC, mais especificamente, os de humanas (o que eu queria mesmo era ver os de tecnológica [mais especificamente ainda, da minha área, Ciências da Computação]. Acontece que, como estava acompanhando minha mãe, a qual também apresentara um pôster no evento, não deu para apreciar os do meu desejo). Além do de mãe, dei uma conferida noutros, como o de um que falava da síndrome de burnout, a qual está bem relacionada ao estresse no trabalho; e outro sobre os pleônios de Virtrúvio e a arquitetura grega (algo assim), sendo bem interessante este pôster.

E termina, assim, minha visita à SPBC. Espero que os relatos aqui escritos possam ser bem aproveitados e bem relatos a todos vocês, e espero também podem passar a mensagem de que o evento é muito, mas muito, grande. Próximo ano, ele ocorrerá em Goiás. Agradeço a paciência e um bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).

SPBC – O penúltimo dia [29/07]


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ATENÇÃO: O texto abaixo fora escrito no dia 29/07/2010, e será publicado dia 01/08/2010, quando eu voltar de Natal.
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Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Depois da convocação, agora temos o relato. No entanto, será apenas do penúltimo e do último dia do evento (que começou no dia 29/07 e terminará amanhã, dia 30/07 [estou escrevendo este post no dia 29/07. Domingo sairá ao ar]), uma vez que foram os únicos os quais pude participar (não deu para ir à Natal nos outros três dias). Mãos à obra, então!

Como falara na convocação, o (segundo o que li num jornal da UFRN) maior evento científico da América Latina aconteceu na cidade de médio porte da UFRN. Você não leu errado, caro leitor: o campus de Natal é tão grande que sua área é maior que a cidade de Acari (depois visitem este blog, é muito bom). Durante a semana, inclusive hoje (29/07), ocorreram dezenas de palestras, simpósios, exposições (stands, pôsteres, por exemplo) etc. Infelizmente, não assisti nenhuma hoje (na verdade, só o finalzinho de uma, e parecia ser muito boa), e também não sei se assistirei amanhã (caso você, neste momento, chegue a pensar “que relato 'chibata'”, não se preocupe). Uma característica interessante do evento é que a cada edição o mesmo apresenta um “tema principal”, sendo o desse ano “Ciências do Mar”. No próprio site do evento, há a sua programação, a qual conteve muita coisa relacionada ao tema. Hoje, no entanto, visitara mais a Expotec (conjunto de exposições que estava acontecendo durante o evento).

Dividida em três pavilhões, as exposições continham stands das mais variadas instituições, tais como os de física (Ex: INPE, outra sobre reação nuclear, havia uma de uma empresa que desenvolvera um sensor, dentre outros), de organizações públicas (Marinha Brasileira, IFRN, Ministério da Saúde) e até mesmo bancárias (Banco do Brasil). Lembro que passei um bom tempo no espaço do PaqTec (Parque Técnológico da Paraíba, ou algo assim), a qual consistia numa empresa parecida com uma incubadora, mais destinada à empresas que estão começando no ramo da informática, oferecendo apoio a estas. Conversamos bastante com um dos representantes, e acabei aprendendo um conceito que até então não imaginava conhecer: grades computacionais. Para explicar o termo, façamos a seguinte “experiência” (contada pelo representante, Diogo): você tem um queijo muito grande e pretende “gastá-lo”. Das “alternativas” abaixo, qual é a que faz o queijo ser totalmente consumido mais rapidamente:


  • Colocar apenas um rato para comê-lo todo

  • Dividir o queijo em pequenos pedaços e dar cada pedaço para um rato

Quase que obviamente, a resposta seria a segunda opção. Grades computacionais são assim, sendo o queijo um programa que exige um altíssimo poder de processamento e os ratos, uma verdadeira “coletânea” de computadores “desocupados” (ex: os que não estão sendo usados num laboratório de informática, ou até mesmo os que estão, sendo que seus processadores estão “trabalhando pouco”). Se olharmos por um lado, podemos perceber que tal “metodologia” poderia ser aplicada em grandes empresas, as quais, em vez de comprar um supercomputador muito caro, poderiam comprar outros de processamento bem menor, porém mais baratos (apesar de, neste caso, ser necessária uma análise de custo-benefício). Queiramos ou não, esta tecnologia existe, e já temos uma solução nacional (feita em Campina Grande/PB) que trabalha com isso: o OurGrid.

Um fato que presenciei hoje fora o seguinte: na quarta-feira (28/07), eu vi, na programação, que os candidatos à Presidência da República viriam para o evento. Segue até abaixo o que iria acontecer (o material abaixo fora retirado do site da SBPC):

Quinta-feria, 29/07
Sessão Especial - das 12h00 às 13h00
ELEIÇÕES 2010 - ENCONTRO COM OS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Auditório da Reitoria
Coordenador: Marco Antonio Raupp (SBPC)


Era óbvio que eu iria assistir ao encontro, imaginando ser um debate entre eles (coloquei até na minha “agenda da SPBC” [coisas que iria assistir. Infelizmente, não pude assistir nada]). Chegando no auditório, acabo descobrindo que, na verdade, não seria um debate, e sim apresentações isoladas de cada candidato. Detalhe: Dilma já havia apresentado na quarta. Não bastando isso, Serra e Marina cancelaram suas “presenças”. É, amigos: dessa vez, conseguiram driblar a reza tantas vezes exigidas pelo ajoelhar. “Uma lástima”? “Tristeza”? Que nada: com o perdão do termo, “F*** mesmo”, mas são políticos, são ocupados, fazer o que? E, tomando emprestado a expressão de um famoso blogueiro caicoense (Jefersson [espero ter escrito o nome corretamente, caso contrário, mil desculpas]), e vamo que vamo.

Nem só de ciência vive a SPBC: eventos culturais é o que não faltaram. Começando, de início, pelas apresentações musicas: Tom Zé, Zeca Baleiro e outros músicos compareceram(ão) ao evento, e deram(arão) shows muito bons (pena também não poder participar). Lembro que, durante a visita aos stands, passei também por dois de sebos, os quais estavam vendendo muita coisa bacana. Não posso deixar de falar, também, da apresentação de mamulengos que, segundo pai, apresentaram uma estória que já é “divulgada” há mais de 60 anos: a do capitão joão-redondo (meu avô falava muito dele).

No mais, estas foram as principais coisas que pude prestigiar hoje. É claro que ocorreram mais, e tiveram mais detalhes em algumas, mas isto deixaria a postagem maior e mais cansativa. Isso sem falar que amanhã tem mais SBPC, e será o último dia. Então preparem-se que virão mais relatos. “Por enquanto, é só isso”. Agradeço a paciência e um bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).

domingo, 25 de julho de 2010

Browsers League


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Em comemoração aos 200 tweets do Twitter do Inácio, trago-vos dois presentes de aniversário: o primeiro é a criação da categoria reportagens, a qual terá textos falando de algumas coisas da vida (e já temos uma: alguém se lembra do “The hole is deeper...”?). A segundo presente é mais uma reportagem para servir de companhia para a outra: Browsers Cup. Caso trocássemos o “cup” por “wars”, muitos de vocês já saberiam o assunto, não é? Pois é meus caros, hoje falaremos de uma parte bastante comentada hoje em dia sobre a história dos navegadores de internet: seus combates. Buscando fugir da rotina (como diria Jackie Chan: “Para que serve a guerra? Não serve para nada”), lanço aqui uma nova analogia: a de um campeonato de futebol, com diversos times. Iniciemos a reportagem sobre seu sistema de competição:

SISTEMA DE COMPETIÇÃO

Assim como o Brasileirão, a Browser League também funciona sob o sistema de pontuação. A principal diferença nele é que, ao invés de futebol, as partidas disputadas são análogas a um jogo de trunfo: para conseguir pontos, é preciso ter os melhores requisitos, tais como velocidade, estabilidade, bons recursos, boa renderização de gráficos, dentre outras. O que conta mais, no entanto, é a sua torcida, ou seja, quanto maior, melhor a posição na tabela. Outra característica marcante da liga é a sua flexibilidade: toda vez que um browser nasce, este já entra automaticamente no campeonato, saindo dele caso “faleça” ou fique descontinuado. Uma marca famosa do torneio consiste em possuir uma divisão única, sem zona de rebaixamentos, nem classificação. Outro ponto importante a ser comentado acerca do torneio são os seus juízes: são vários e bastante rigorosos, tais como o peacekeeper e você. Isso mesmo, o próprio fato de nós escolhermos utilizar um browser também influencia para a classificação do campeonato. Pois é, caro leitor, a briga é grande e, assim como o futebol brasileiro, o mundo dos navegadores também possui seu “Clube dos 13”. Falemos, pois, de alguns deles:

TIMES FAMOSOS

MOSAIC

Até 1993, a Browser League só tinha navegadores em modo texto (isso mesmo, estilo o DOS), não havendo, assim, uma noção clara de coisas como a zona de rebaixamento (todos tinham praticamente a mesma pontuação). Quando o mosaic entrou no campeonato, a posição de primeiro lugar passou automaticamente para si: foi o primeiro a possuir interface gráfica, deixando, assim, os outros navegadores para trás. Era o início de uma nova, e bem mais competitiva. Com o passar dos anos, muitos times bem mais fortes começaram a entrar no campeonato, o que tornou a torcida deste navegador revolucionário diminuta, tanto que, em 1998, sem torcedor algum, este valente navegador acaba “pendurando as chuteiras” e deixando o campeonato.

NETSCAPE

Como falei anteriormente, toda a torcida do mosaic desapareceu. O leitor, então, pergunta: para onde ela foi, então? Para o netscape, um time que, na época, era o equivalente ao plantel do flamengo no início de 1995. Ele entrou no torneio em 1994 e, durante os jogos, “dava uma pisa” em qualquer outro que encontrasse (ao contrário do flamengo no ano do centenário), inclusive o... mosaic! A torcida deste último, insatisfeita com os resultados, acabou vindo para o que estamos falando. E a que já estava nele, era um povo feliz, até entrar outro time que “deu um chocolate” nele (apesar de, hoje, o netscape ainda fazer parte do campeonato e ainda possuir uma torcida considerável [parece muito com outro time que falaremos depois. Vou dar uma dica: panda vermelho]). Estamos falando do...

INTERNET EXPLORER

Desde 1995 participa do campeonato. Como falamos antes, ele ganhou facilmente não só do anterior, mas também de todos os outros, atingindo, em poucas rodadas, o primeiro lugar. Também pudera: se você tivesse windows, já tornar-se-ia automaticamente um torcedor dele (o navegador, a partir do 95, vinha junto com o sistema). Tanto que muita gente hoje [SEM CITAR NOMES, CLARO] ainda associa a própria internet ao navegador (veja o nome dele). Além de ser “impossível” desinstalá-lo, até o Linux tem uma “versão” o IE: procure pelo pacote ies4linux e achará uma adaptação. Pois é, meu povo: até hoje ele está em primeiro lugar, apesar de muitos times beem fortes participarem do campeonato. Pergunta-se: como isso é possível? Leia a terceira e a quarta linha deste parágrafo e saberá o por quê. Sua “imensa torcida bem feliz (hoje, talvez, bem infeliz)” está, no entanto, em (pequena) decadência, devido, principalmente, ao nosso próximo time:

MOZILLA FIREROX


Apesar de ter entrado em 2004, o browser começou a ganhar torcida alguns meses depois, ocupando, hoje, a posição de segundo colocado. Este, no entanto, poderia estar muito bem em primeiro lugar, visto que possui recursos que deixam o IE chupando o dedo, tais como plugins, estabilidade, velocidade etc. possuindo, no entanto, um contra muito “alfinetado”: seu (em alguns casos, absurdo) consumo de memória (cada aba, geralmente, “come” algumas dezenas de megabytes de RAM). Apesar disso, se não fosse a onipresença do Explorer (pelo menos no windows), além da dificuldade em eliminá-lo, dentre outras coisas mais, talvez conseguisse o pódio. Mesmo tendo uma torcida fiel e, muitas vezes, organizada (algo como a do Corinthians), a raposa de fogo possui adversários fortes, os quais, diversas vezes, ameaçam pegar para si sua torcida, como o...

GOOGLE CHROME

Time revelação do campeonato, o chrome possui como pai a empresa mais famosa da internet. Paradoxalmente, ele foi construído com base no firefox, questionando, de um certo modo, sua “originalidade”. Apesar disso, ele veio cheio de novidades, como um espaço útil bem maior que o Firefox, além de executar numa “caixa de areia”, fazendo-o trabalhar “desvinculado” ao sistema operacional. No campeonato, encontra-se atrás do MF.

É claro que existem outros bastante famosos e tão poderosos quantos estes comentados, como o Opera, o Safari e outros. Apesar de tudo isso, caro leitor, quem decide qual usar é VOCÊ. A dica que eu dou no momento de escolha de um navegador é o seguinte: prefira aqueles cujo consumo de memória seja compatível com o seu computador, possua os recursos que você necessita e, claro, atenda a o que você quer. Usar mais de um também é bastante recomendado. No fim das contas, contudo, permanece a “máxima”: o poder [no caso, de escolha] é de vocês! Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tem caroço nesse angu


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Hoje, neste clima de festa no Seridó Oriental, venho comentar sobre um assunto bastante discuto no mundo da tecnologia em geral, buscando abrir algumas reflexões: a antena da Apple. Para aqueles que não sabia do fato, vamos a ele: recentemente, em junho, a empresa de Steve Jobs lançou a versão mais recente do balado iPhone 4, o qual apresenta, dentre outras tantas coisa, uma antena como acessório. No período do seu lançamento, muitos consumidores começaram a fazer reclamações sobre aquela, alegando “falhas” na recepção do sinal. A causa apontada fora que, quando a mão do usuário toca determinada parte do aparelho, o sinal cai. como O “caso” deu o que falar e, há alguns dias atrás, Steve resolveu dar cases (capinhas) de graças para seus clientes, além de ter pedido muitas desculpas [mais informações neste link e neste, os quais eu me baseei para produzir o post]. Vamos agora ao comentário:

Lanço, antes de tudo, o seguinte tópico frasal para inciarmos: algumas coisas estão estranhas (ou estranhas demais) nesta sequência de eventos (para não dizer “tem caroço nesse angu”, o que explica, assim, o título do post). Tomemos como base a parte do aparelho causadora da baixa do sinal, como mostra a figura abaixo, retirada do blog Re:Bit:



À primeira vista nada demais. Perceba, no entanto, que a área em voga encontra-se na região inferior do aparelho. Ora, toda antena que se prese fica, quase que obrigatoriamente, na parte superior, seja de um telefone, seja de um roteador de internet sem fio etc. Ou seja, é, pelo menos no senso comum, impossível uma área poder ter tamanha influência em outra que está exatamente oposta a si. Abramos, antes de continuarmos, um parêntese para postularmos a seguinte indagação: em qual do iPhone 4 fica essa antena? Resposta pessoal: não sei. Trago, todavia, duas opções de resposta: a superior e a inferior. Discutamos, pois, acerca das duas respostas:


Região inferior: Neste caso, fica respondido o porquê da perda de sinal. Fim de papo? Ainda não, e, numa oportunidade como essa, questiono: por que colocar uma antena nessa região, se na superior a recepção é, por vezes obviamente, melhor?

Região superior: Se a resposta for esta, a situação complica, pois como é que uma região “extremamente” oposta a outra consegue, ainda assim, interferir desse jeito, e, ainda por cima, devido a um simples posicionamento da mão na região? Uma possível resposta para isso seria uma provável geração de um campo eletromagnético por parte desta região em direção à outra, mas isto é algo um tanto improvável (e, muitas vezes, viajante).

Como pudemos ver, em ambos os casos há estranheza. Segundo Jobs, tudo não passou de um “erro humano”. Realmente, pode até ter sido. Mesmo assim, a hipótese de “erro premeditado” (produzira-se este erro de propósito) persiste, tanto que outro detalhe que eu percebi nas notícias foi a seguinte: Steve Jobs não fez recall. Apesar desta ação não ter sido necessária, ela, ainda assim, seria coerente. Quer um exemplo? Alguns meses atrás, uma montadora famosa de carros japonesa realizou um recall grande de seus veículos, devido a um problema no motor. No caso da Apple, o problema não é lá muito diferente. Neste ponto, eu, mais uma vez, pergunto: por quê não fazer recall? Será que este “problema” é tão “pequeno” a ponto de uma simples case já resolvê-lo, pelo menos em parte? Ou será que tudo não passou de uma jogada estratégica da empresa para aparecer mais nos meios de comunicação em massa? Sinceramente, não sei se “ninguém sabe”, uma vez que pode haver alguém possuidor da resposta. Até este novo iPhone, o último lançamento da empresa (pelo menos em termos de hardware) fora o badalado iPad, o qual, segundo as “más línguas”, parece não ter alcançado o sucesso esperado. Em busca de medidas rápidas, o telefone acaba sendo a vítima, e o resultado está aí, estampado nos portais de notícias online e até neste blog. Bem, são só suposições, mas uma coisa eu posso afirmar: se a “estória por trás dos fatos” for realmente esta, pode-se dizer que a Apple conseguiu, pois, como é dito no popular, “a boca foi (e ainda é) quente”. Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Muito além de uma simples escolha

Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! E vamos nós cumprindo mais uma promessa de post, e, dessa vez, sobre um tema muito pouco comentado, mas que está bem agregado ao seu povo e, desse modo, à sua cultura. Trata-se de “ser judeu”. O termo, apesar de não ser tão estranho, possui um significao bem mais forte do que se pensa. Comecemos, pois, explicando algumas coisas do período anterior: quando alguém se converte (ou retorna) ao judaísmo, esta pessoa não estará adentrando apenas numa religião, mas também num estilo de vida. Este ser estará fazendo parte de uma civilização milenar, existente desde os anos de ouro do império mesopotâmico, e que está viva até hoje. É incorporar sua cultura, seus costumes, ou seja, é integrar-se numa unidade sólida e, de um certo modo, tradicional, uma vez que a fidelidade às leis é tão grande quanto a adoração a D-us. Vê-se, assim, que tornar-se judeu “traz grandes responsabilidades”, e é verdade. Como eu discorrera anteriormente, ser judeu é estar inserido numa unidade. Existe, porém, um detalhe nisso: esta unidade é muito valorizada pelo povo judeu, tanto que a miscigenação é combatida com vigor, como explicita os seguintes trechos da ToRaH (transliteração hebraica do vocábulo תורה, que significa pentateuco):

Bereshit (Gênesis em hebraico) 24:1-4 - E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o SENHOR havia abençoado a Abraão em tudo. E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa, Para que eu te faça jurar pelo SENHOR Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito. Mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque.

Bereshit 28:1 - E Isaque chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã;



Vaycra (Levítico em hebraico) 21:15 -
E não profanará a sua descendência entre o seu povo; porque eu sou o SENHR que o santifico.

Como é possível ver, a manuntenção da linhagem sanguínea é fundamental, sendo isto o principal fator que mantêm os judeus unificados sob um mesmo ideal. Há, assim como acontece em certos pedaços da vida, um porém, chamado diáspora. Junto com as invasões estrangeiras, nazismo e outros movimentos, esta fora, se formos observar, uma tentavia sutil de desestruturar o povo hebreu, sem sucesso. Surgiram, ainda assim, as “sequelas” (mesmo sendo um termo forte, você entenderá o significado): em teoria, todo , judeu nasce (ou deve nascer) em Israel, o que já não é mais observado com os enormes deslocamentos ocorridos desde a época do império romano. Trocando em miúdos: muitos judeus começaram a nascer em outras partes do mundo, não deixando de ser judeus, uma vez que carregam, no sangue, o DNA do seu povo. Surge, então, o seguinte problema: deve-se (ou não) “aceitar” tais descendentes como judeus? De acordo com o que fora explicado aqui, o “sim” parecer ser bastante óbvio certo? Errado, tanto que uma das grandes questões discutidas dentro do judaísmo, e um dos movimentos mais fortes existentes acerca do tema é o marranismo, termo do qual origina-se o termo marrano, que siginifica “convertido à força” (aproveito a oportunidade para recomendar o livro ”Nos passos do retorno“, de João F. Dias Medeiros e o documentário ”A estrela oculta do sertão“, cujo produtor não me lembra agora). Um exemplo bastante útil para o emprego são os cristãos novos (judeus convertidos forçosamente ao catoliscismo), e muitos deles estão no Brasil, inclusive na região Nordeste, dando destaque especial para Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nesses estados, existem diversas famílias cujos ascendentes são judeus e muitos nem sabem disso, havendo também aqueles que sabem disso e hoje retornaram (o termo “converteram-se” só pode ser aplicado a quem não possui ascendência judaica) à religião, fora os milhares de marranos que vivem pelo mundo afora, e que desejam fortemente entrar para essa imensa família. A questão, caros amigos, é justamente como eu falei anteriormente: ACEITAR. A boa notícia é que isto já está começando a ser feito. Prova disso é que, alguns anos atrás, o rabinato israelense enviara para Natal um rabino para cuidar dos processos relativos ao retorno. A notícia que eu retuitei, neste enorme sentido, já traz para um considerável contigente de pessoas um sinal de esperança e fé, nessa constante busca por uma merecida integração. Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).




sábado, 17 de julho de 2010

THE HOLE IS DEEPER THAN YOU THINK

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ATENÇÃO: Para produzir este post, baseei-me em artigos contidos na Wikipedias lusitana e britânica, referentes ao projetos comentados logo abaixo. As fotos exibidas possuem como origem artigos da wikipedia referentes aos assuntos aos quais estão vinculados.
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Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! Após uma “temporada” de festas (que ainda estão acontecendo) vamos abordar aqui mais um tema interessante, e, desta vez, não é baseado numa notícia (como foram os outros), mas sim no fato: faz mais de cinquenta anos que os Estados Unidos dominam o mundo. Apesar de ser uma frase, ainda que indiretamente, incutida em nossas cabeças, o “meio” de dominação que comentarei hoje não será aquele clássico ao qual estamos submetidos, mas que também nem percebemos muitas vez (o cultural), porém o comportamental. Ao ler este último objetivo, você pode pensar: não seria mesma coisa que o cultural, uma vez que os “costumes” estadunidenses também influenciam nosso comportamento? Bem, já tentaram traduzir o título da postagem? Não? Então, vou dizer: em linhas gerais, significa o buraco é mais embaixo, ou seja, a maior potência econômica do mundo, além de saber TUDO o que você faz desde o abrir dos alhos ao acordar até o fechar dos olhos quando se adormece, vigia-te continuamente. Poderíamos perguntar (ou não): mas como isso é possível? Resposta: lembra-se de uma frase de Shakespeare que eu postei anteriormente no blog? Pois é, ás vezes o governo “a leva a sério”. Prova disso é todo um acervo de projetos que eles possuem cujo nível de secretividade deixa o “top secret” chupando o dedo. E digo mais: apesar de alguns deles terem sido “divulgados” ao público (até nas wikipedias da vida dá para encontrar alguns), todos não passam da ponta do iceberg e, a meu ver, foram contados ainda muito superficialmente. Vamos falar de alguns, só para nos situarmos nessa história:

ECHELON

Peguemos o seguinte trecho já escrito neste post: “além de saber TUDO o que você faz desde o abrir dos alhos ao acordar até o fechar dos olhos quando se adormece”. Falando resumidamente, este é o objetivo geral do Echelon, que é um projeto criado pela NSA nos anos 80 que, segundo alguns, funciona até hoje. Diversas agências governamentais de diversos países contribuiram para sua construção, permitindo-o, dessa forma, um alcance mundial. As fotos ao lado são supostas antenas usadas pelo projeto para cumprir suas “metas”. Afirma-se que outro objetivo destinado pelo projeto aponta-se para a área de segurança (interceptar, por exemplo, mensagens transmitidas entre terroristas). Apesar disso, a hipótese de utilizá-lo em espionagem industrial não pode ser descartar (já houve até processo sobre isso).

HAARP

Projeto encabeçado pelo trio Força Aérea Americana<->Marinha Americana<->Universidade do Alaska, o HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program) tem como “propósito oficial” entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância. “Detalhe oculto”: alega-se que o mesmo também seria utilizado para controlar o clima mundial (pois é, até eu achei estranho). Neste caso, façamos a seguinte reflexão: por que controlar o clima mundia? Um dos motivos poderia ser este: concorrência econômica. Se há um detalhe que é pouco notado (ou não) ao estudar a economia mundial, é a clássica situação de que a maioria dos países do hemisfério sul são caracterizados pelas suas excelentes condições naturais, tais como o clima, o qual proporciona a produção, por ex, de gêneros alimentícios com uma certa “facilidade” a qual não se vê em países do hemisfério norte. Ter o controle deste elemento ambiental provocaria (e muito) mudanças nas condições locais de diversas regiões, afetando profundamente, de um certo modo, as economias locais. Em virtude do fato de vivermos, hoje, num estágio de concorrência elevadíssimo, o “vale tudo por dinheiro” mostra-se cada vez mais entre nós.


BLACK PROJECTS

Peguemos outro trecho desta postagem: “Prova disso é todo um acervo de projetos que eles possuem cujo nível de secretividade deixa o “top secret” chupando o dedo”. “Sem passar nem faltar”, os Black Projects (projetos negros, em tradução literal), são projetos criados pelas forças armadas. Apesar de serem tipicamente norte-americanos, alguns deles também são idealizados e executados em outros países, como o Reino Unido. Exemplos clássicos de black projects são, dentre outros, os de aviões, como o F-117 Nighthawk e o B-2 Spirit, “eternizados” por, diversas vezes, terem sido “confundidos” com naves extraterrestres, tamanho o segredo. Há um episódio da série Caçadores de Ovnis que chega a falar um pouco sobre estes projetos. Além disso, é possível encontrar outros documentários sobre o assunto.



Geralmente, na opinião pública, há aqueles que afirmam uma possível associação entre essas e outras histórias com a teoria da conspiração, acabando, em certos casos, em “classificar” tais histórias como falsas. Recentemente, no entanto, pude ler o seguinte tópico, num fórum de discussão sobre o Internet Kill Switch (também comentado neste blog):

Seria bom se toda a Internet fosse inteiramente criptografada, pois aquele papo do Echelon não é conversinha de conspiracionista maluco. Por isso uso sempre o Jabber para transferir documentos pessoais e de negócios com meus amigos, usando o Tor junto. Um caso muito interessante, sou sunita mas não tão assim como outros, usava o aMSN para falar com meus amigos, alguns aqui são conspiracionistas também, e quando digitava palavras como HAARP, 11/9, World Trade Center, Bomba, Echelon, Chemtrails, Alquimia (isso mesmo), o mensageiro dava erros dizendo que a mensagem não foi enviada, e algumas vezes caia o serviço, e também se repetia com Emesene, Pidgin, Kopete e outros. Já quando usava o serviço do M$N com o Tor ativado e usando o Plugin de criptografia do Pidgin, nunca acontecia estes erros. Depois disto só uso o M$N para conversar assuntos comuns, coisas fora disto uso apenas Jabber com criptografia ativada. (⊹ ␢ɾαɪɳ℉ɪɾє℟, postado no seguinte link:http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgscmm=19968&tid=5493394949866298614&kw=Internet+Kill+Switch&na=3&nst=11&nid=19968-5493394949866298614-5493472964040412633).
Contra fatos não há argumentos (ou sim), mas, a partir daqui, é com você. Para finalizar, relembro uma frase um tanto quanto famosa: “cuidado de D-us está vendo”. Dessa vez, não é só Ele.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pay Day II


Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), amigos leitores! E lá vou eu cumprindo mais uma promessa feita no twitter (talvez eu deva parar com isso [ou não]). E para situar você na situação, vamos à notícia base: o Jornal do Brasil, há mais de 119 anos em circulação, deixou de ter a versão impressa, possuindo, portanto, apenas a versão digital. Quando o Olhar Digital (fonte da notícia) a publicou via twitter, colocou assim: “Mais um que se vai”. Ou seja: este não é o primeiro (nem o último [veremos depois porquê]) a fazer isso. Ao saber do fato à primeira vista, alguém pode tomar, ainda que pequeno, um susto, mas devemos entender o seguinte: trata-se de um fenômeno que começou há pouco e cuja tendência é continuar (ou não, pela sua “polêmica” [veremos também o porquê]). Até meados da década de noventa, a comunicação era feita praticamente através da fala, do rádio, da televisão e em papel. Em relação a este último, afirma-se que ficara eternizado pelo seu uso na publicação de revistas, jornais, alguns anúncios etc. Sua dependência sempre fora evidente e, muitas vezes, total, e sua utilização, quase tão comum quanto comprar pão na padaria. Paralelo a isso, as redes de computadores estavam sendo desenvolvidas em grandes centros universitários, sendo seu uso, na época, restrito a tais lugares. A partir do “lançamento da internet ao público” (simbolizado pela criação do www), a internet (maior rede de computadores existente), chegava as massas, e, ainda timidamente, começa a definir seu nome na boca do povo. O tempo passou, a internet ficou mais poderosa, mais popular e embutiu em nós uma dependência tão grande quanto a do papel no passado. A consequência disso é que vivemos, hoje, na era da informação, do encurtamento das distâncias, entre outras “qualidades” mais que podemos apontar a estes “tempos modernos”. Pois bem, passamos cada vez mais tempo na internet, vendo de tudo, de todas as relevâncias. O efeito disso: EM CERTOS CASOS, estamos passando cada vez menos tempo em frente a um... papel (seja livro, revista etc.)! Queiramos ou não, jornais, revistas, editoras etc. Também são empresas e, além do lucro, precisam de público leitor, pois através dele dá para atingir um outro lucro: o “de influência” (ou algo assim, vulgo fama). O resultado disso? Notícias como a que acabamos de ver no início post, e até mesmo sua própria existência. O RSS, o termo “portal de notícias” (e sua própria existência), não surgiram do nada, são todos uma “extensão da realidade”. Além de tuuudo isso, há (ou pode existir) aqueles que defendem essa tendência, e alegam bastante coisa (“economia de energia”, menor derrubada de árvores [pois menos papel será gasto], dentre outras coisas).

Bem, no meio disso tudo, eu, que nasci em 92, posso dizer uma coisa: caso isso se alastre e torne-se “uma epidemia”, vai dar saudade do tempo em que se pegava uma revista e ia ler, do tempo em que folheava-se páginas de um livro, no tempo em que se pegava livros para ler, ver a capa do livro, a “arte”, as folhas... eram sensações diferentes, era algo mais “natural”, do tipo “só 'agindo' para saber”. Hoje as coisas são diferentes, mas direcionadas a visão, parece que o tato perdeu um pouco seu significado... é como eu disse: talvez as pessoas [pelo menos as mais velhas] sintam saudades desse tempo... e você, o que acha?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

NINGUÉM CONHECE NINGUÉM, COMO É BOM CONHECER ALGUÉM


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ATENÇÃO: Antes de tudo, quero deixar clara a minha convicção de que o ato cometido fora muito mais do que hediondo, e que, caso o célebre comentarista jornalístico Alborghetti (falecido em 2009) comentasse o fato, sou quase certo de que, para ele, a morte do goleiro ainda não seria o suficiente (vide este vídeo e este).
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Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), caros leitores. Depois de uma semana cheia de provas, trabalhos e afins, finalmente consigo tempo para voltar a escrever. Desse modo, nada como comentar um assunto bastante discutido nesses dias: o caso Bruno. Como já estamos quase cansados de ouvir (e comentar), o goleiro do Flamengo demonstrou possui uma índole maligna, beirando os índices da psicopatia, bem como da monstruosidade (para não dizer que tal malfeitor já o é). Neste momento, caros colegas, gostaria de levantar e comentar uma coisa que, de certo modo, tem ligação com o caso: o fato do atleta flamenguista ter se envolvido com a modelo. Uma possível reação ao ler o período anterior é a de que o seu autor apresentou uma certa incoerência, não? Mas vamos aos fatos: sabemos que Bruno conhecera a modelo numa orgia, não levantando, assim, bons olhos sobre a relação entre os dois [ou não]. Outro ponto a ser levantado é que a atriz em questão já tinha uma “fama” em ter namorado outros jogadores de futebol, “classificando-a”, pelo menos em teoria, como “maria-chuteira”. A partir de tais dados, já é possível perceber que, à primeira vista, o namoro, voltando a dizer, não era visto com bons olhos. Outro fato a ser considerado é que boa parte das mulheres que são/foram, ainda que temporariamente, comprometidas a um jogador de futebol, costumam engravidar-se, obrigando-o a pagar mensalmente uma pensão alimentícia a mãe do bebê (Romário que o diga). Não estou querendo dizer que a modelo tenha planejado isso, mas que, pelo menos em tese, assusta qualquer desportista. Bruno, tendo PROVAVELMENTE pensado nisso, e, aliado a sua clara inclinação para o mal, decide “resolver o problema” “o mais rápido possível”, ordenando a execução do ato. Talvez tenha sido isso, talvez não, mas a questão é a seguinte: dependendo da situação, vale a pena começar um relacionamento? Será que as partes compositoras deste possuem “compatibilidade” entre si? E, claro, SERÁ QUE DÁ CERTO? Quem sabe, se a vítima não tivesse conhecido o jogador, talvez ainda estivesse viva, fazendo o que gosta, vivendo normalmente, assim como qualquer um? E como diz uma música infantil: “Ninguém conhece ninguém, como é bom conhecer alguém”. Pois é, se ela tivesse conhecido melhor o jogador do Flamengo como pessoa, se ela tivesse a oportunidade de saber quem ele realmente é antes de começar a namorar com ele, quem sabe... Mas tudo isto que vos escrevo são apenas opiniões... elas podem estar totalmente erradas, ou totalmente certas, ou meio certas [e meio erradas]. Depende de quem o lê, como lê, e o que interpreta sobre a leitura. Para finalizar a postagem, cito a famosa frase de William Shakespeare: “Há mais mistérios no céu e na terra do que sonha nossa vã filosofia”. Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).

sábado, 3 de julho de 2010

Só quer ser o caminhão do lixo

Notícia base: http://meiobit.com/69063/internet-kill-switch-nao-e-ativo-nacional/
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Caso recorrêssemos ao dicionário informal e encontrássemos o significado para expressão do título desta postagem, encontraríamos algo assim: aquele que pensa/quer ser o mandante de tudo. Se aplicássemos isso ao contexto da notícia base, seria, assim, ou os EUA, "representado" pela figura de Lieberman. Sinto muito: só lendo a matéria para entender o que quero dizer. A internet, desde que surgiu, é uma rede, e, como tal, foi feita para ser utilizada e aproveitada. Com o passar do tempo, passou a ser um emprego da tão valiosa liberdade de expressão. Nesse sentido, o termo "dono da internet" soa estranho e, de um certo modo, inadequado, mesmo porque uma rede, pelo menos em termos técnicos, não possui donos, e sim, administradores. Uma outra ressalva a ser levantada é a seguinte: em tempos de crise, o que não falta são criticas e opiniões (o mensalão que o diga), as quais devem ser expostas, de modo que haja uma posterior tomada de decisão racional e livre de alienações. Nessa sequência, atentemo-nos, pois, ao seguinte trecho da notícia:

"Não menos estancado é um dos focos da lei, que objetiva dar ao Presidente do país autoridade suficiente para simplesmente derrubar toda a Internet se assim ele achar necessário em um estado de emergência."

Antes de tudo, vamos pensar o seguinte: o que vem a ser um estado de emergência? E que tipo de emergência é essa: natural, econômica, política? Há controvérsias (e ambiguidades). Se concentrar algo poderoso nas mãos de um só (seja pessoa, seja grupo) já nos faz recuar o pé, a justificativa usada para isso "dá uma ré maior ainda". Uma pergunta em meio a tudo isso: o que a internet tem a ver com estado de emergência, a não ser publicar opiniões e mais opiniões? Se for algo relativo a desastres naturais, nem adianta, pois sempre haverá alternativas. Além disso (corrijam-me se estiver errado), ainda não foi registrado nenhum ataque cibernético em nível mundial. Cuidado: eu disse mundial, e não nacional. Desse modo, volto a dizer (e, novamente, corrjam-se caso houver equívocos): a atitude em pauta mostrou-se altamente imperialista, e, como disse no twitter, com traços absolutistas, sendo isso algo que devemos tomar cuidado, pois afeta nossa liberdade de expressão. Fica, assim, a torcida para que o projeto não seja homologado e que um ato um tanto egoísta (ou não) e, de um certo modo, aterrador como esse não se repita.

Nestes argumentos todos, lanço uma reflexão: estando nós, brasileiros, em ano de eleição, devemos pensar quantas vezes forem necessárias antes de escolher o candidato digno de nosso voto, uma vez que este, quando eleito, assim como Lieberman, também montará projetos (não como esse, assim espero), assim como todo político faz, refletindo seus desejos para o país. Portanto, caros leitores, escolhamos com sabedoria, de modo a evitar coisas assim no Brasil.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

SBPC - Você vai?

Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo), caros leitores. A expectativa para hoje seria comentar a expulsão brasileira da copa do mundo, não? Pois é, se não fosse aquele gol contra, ainda teríamos uma chance no mundial. Porém, para falar a verdade, não é sobre isso que venho falar hoje, e sim a respeito de um evento, o qual acontecerá em terras nacionais, importante não só para o jovem universitário, mas também para o pré: trata-se da SPBC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Pergunta: tem certeza que é um evento? Esta sigla não está mais para um grupo não? Bem, apesar de constituir-se num grupo, a SBPC também é um evento, e digo mais, o maior na tipologia “pesquisa científica” do país. Basta dar uma olhada no site para certificar-se disso: haverão palestras das mais variadas áreas, exposições formidáveis e, muitas outras coisas bem interessantes. Quando se fala em acontecimentos como este, a primeira coisa que chega à nossa massa encefálica é que ocorreram em grandes centros do conhecimento, e, com frequência, nas regiões Sudeste/Sul (apesar de Norte e Nordeste também abrangerem exposições de renome). Esse ano será diferente: a SPBC será na UFRN, em Natal. Isso mesmo, no Rio Grande do Norte. Então, jovem potiguar, caso tenha a oportunidade de comparecer por lá e apreciar, não a perca, aproveite. Diante disso, muitos de nós, vestibulandos, sonhando entrar numa faculdade, podemos pensar: e o que eu tenho a ver com isso? Eu não faço pesquisa, para que assistir? Meu caro, em tempos de vestibular, há uma decisão que gera dúvida em muitos até o momento de inscrição para a prova, causando muitas vezes uma certa “ingenuidade” do estudante ao entrar na universidade: para qual curso tentar? A SBPC, neste sentido, mostra-se uma boa aliada para tal tomada de decisão, uma vez que, diante da enorme diversidade de amostras de trabalhos, advindos das mais variadas área, surja, quem sabe, alguma que lance um interesse especial para o aluno, que lance curiosidade, vontade de saber mais, identificação, e, assim, que acabe com uma dúvida tão terrível. Desse modo, caro espectador, você, que conseguiu chegar até aqui, e quiser/puder participar, nem que seja ao estilo do impostor (Pânico na TV), agarre a chance, e com força. Tem tudo (ou quase tudo) no site. E para aqueles que não puderem participar, logo após o evento, é publicado os anais (cuidado com a malícia) do evento, nos quais é possível dar uma olhada nos trabalhos apresentados. A partir de agora, só tenho uma coisa a dizer: [b]você é quem sabe. Um Bom dia (caso seja), boa tarde (se for), boa noite (sendo).

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Boas Vindas

Olá pessoal!

Em comemoração aos cem tweets do meu twitter, lanço este blog, com o mesmo propósito do micro: comentar tudo o que está acontecendo de bom (ou não) pelo mundo, e, desta vez, com muito mais do que cento e quarenta caracteres. Desejo a todos um bom acompanhamento e um conselho: comentem a vontade, quando quiserem e como quiserem. Bem-vindos ao Blog do Inácio Medeiros.